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Macunaíma

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Contexto histórico e obra

A obra de Mario de Andrade se desenvolveu em meio à ebulição pela qual passava a cidade de São Paulo. Tudo impressionava os brasileiros daquela época. A velocidade dos meios de comunicação e transporte. Carros, bondes, trens, telégrafos, rádios, telefones. O mercado financeiro surgia com empresas, bancos, bolsas de valores.

O desenvolvimento vinha graças ao mercado consumidor formado pelos moradores das cidades e pelos colonos de origem estrangeira. Também era deflagrada uma revolução nos costumes. Mulheres fumavam, iam sozinhas ao cinema. Foi nesse turbilhão, que surgiu o movimento modernista brasileiro, do qual Mario de Andrade foi um dos fundadores.

A Semana de Arte Moderna de 1922 teve apenas três dias (13, 15 e 17 de fevereiro). Mas abalou o mundo da arte brasileira. Apadrinhados pelo romancista pré-modernista Graça Aranha, os jovens paulistanos apresentaram pela primeira vez em conjunto, no Teatro Municipal de São Paulo, suas idéias vanguardistas.

Mario de Andradeleu seio ensaio "A escrava que não era Isaura" nas escadarias do teatro. Foi vaiado. Mas nem mesmo o maestro e compositor Heitor Vila-Lobos foi poupado. Ele também recebeu vaias do público, que ainda não estava preparado para tamanha revolução estética.

A obra "Macunaíma, um herói sem nenhum caráter" (1929), a mais significativa de Mario de Andrade, é, segundo o autor, um retrato do povo brasileiro daqueles tempos. Era uma sátira. O herói que vivia deitado, espiando o trabalho dos outros. Sua frase característica é "Aí que preguiça!".

Principais obras

"Há uma Gota de Sangue em Cada Poema"
"Aspectos da Literatura Brasileira"
"Clã do Jabuti"
"Amor, Verbo Intransitivo"
"Macunaíma"
"Pedro Malazarte"
"Paulicéia desvairada"

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"Poema Sujo" foi escrito pelo poeta, escritor e dramaturgo Ferreira Gullar durante seu exílio na Argentina