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Contexto histórico e obra Escrita numa época em que imperavam os rebuscados parnasianos, a obra de Lima Barreto só começou a ser compreendida e reconhecida muitos anos após sua morte. Somente em 1956, todos os seus livros, organizados em 17 volumes, foram publicados. Só aí foram tornados públicos textos até então inéditos como "Feiras e mafuás", "Impressões de leituras", "Vida ubana", entre outros. Nos anos 60, Lima Barreto virou moda e passou a ser alvo de estudos, tanto no Brasil como no exterior. Seus romances e contos foram traduzidos para o francês, o inglês, russo, espanhol, japonês e alemão. Ele também foi objeto de estudo de teses de doutoramento nos Estados Unidos e na Alemanha. Alçado à categoria de pioneiro do romance social, hoje desperta o interesse dos novos escritores. Seu mais famoso texto, "Triste fim de Policarpo Quaresma", foi publicado primeiro em forma de folhetins, entre agosto e outubro de 1911. Acabou sendo mais tarde reconhecido como uma obra-prima da literatura brasileira. Romance pré-modernista, a história fala do destino tragicômico de um homem tomado pelo patrimônio ingênuo, numa quixotesca luta contra a corrupção dos políticos. Principais obras
Recordações do escrivão Isaías Caminha (1909)
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