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Contexto histórico e obra O mais rebelde dos modernistas A obra de Oswald de Andrade buscou o que era genuinamente brasileiro. Para isso, o autor procurou analisar com o olhar ingênuo da criança e puro do índio textos dos primeiros viajantes. Seus poemas eram breves, e tinham versos livres e brancos. Em seus romances, rompeu com esquemas tradicionais da narrativa, assemelhando-se à justaposição das imagens cinematográficas. Ele também escreveu peças para o teatro, como "O Rei da Vela", que só foi levada para o palco do Teatro Oficina apenas em 1967. Escrita em 1933 só foi publicada em 1937. É a mais significativa das três peças que fez --"O Rei da Vela" (1937), "O Homem e o Cavalo" (1934) e "A Morta" (1937) -- tanto pelas inovações técnicas quanto pelo retrato que faz da sociedade brasileira dos anos 1930. O texto fala da decadência da economia cafeeira, os dramas da incipiente indústria nacional sem mercado interno, a luta de classes e dentro das próprias classes no poder, a burguesia industrial vinda da agiotagem, que se deixa envolver e absorver pelo imperialismo norte-americano para conseguir sobreviver. Entre a usura e as traficâncias do mundo dos negócios, a decadência do amor burguês e de própria sociedade capitalista. Na década de 60, "O Rei da Vela" foi integrada ao movimento tropicalista.
Poesia
Teatro |
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