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Libertinagem & Estrela da Manhã

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Contexto histórico e obra

A principal característica da obra de Bandeira é o emprego do verso livre. Daí considerar-se que ele faça parte da geração de 22 da literatura moderna brasileira. Ele, no entanto, nem chegou a comparecer à Semana de Arte Moderna, em São Paulo, em 1922. Mandou um poema, "Os Sapos", que se tornou o abre-alas do movimento modernista.

Mas Bandeira também fez uso das formas fixas. Nas suas últimas obras ele utilizou-se muito do soneto, a forma mais clássica de todas

Os versos livres de Bandeira sempre foram escritos sem preocupações. Ele não gostava de modificar nada. Até mesmo, segundo o próprio poeta, o poema "Vou-me embora para Pasárgada", o mais famoso deles, foi escrito dessa forma.

A obra "Libertinagem" apresenta alguns desses poemas considerados fundamentais para se entender a poesia de Bandeira: "Vou-me embora pra Pasárgada", "Poética", "Evocação do Recife", entre outros. Nessa obra surgem ainda os grandes temas de sua poesia: a família, a morte, a infância no Recife e os indivíduos que compõem as camadas mais baixas do país: os mendigos, as prostitutas, os carregadores de feira-livre.

"Libertinagem" é, na verdade, uma receita de poesia. Ele é apresentado como projeto para o último poema de sua vida em que acaba por personificar o próprio poema-meta.

Já Estrela da Manhã é um poema erótico. Nele, o poeta e a estrela são os protagonistas. A mulher ansiosamente procurada pelo poeta em Estrela da Manhã bem que pode ser entendida como a própria poesia.

Principais obras

A escrava que não é Isaura (1925)
Losango cáqui (1926)
Primeiro andar (1926)
A clã do jabuti (1927)
Ensaios sobra a música brasileira (1928)
Macunaíma (1928)
Compêndio da história da música (1929)
Modinhas imperiais (1930)
Remate de males (1930)
Música, doce música (1933)
Belasarte (1934)
O Aleijadinho de Álvares de Azevedo (1935)
LasarSegall (1935)
Música do Brasil (1941)
Poesias (1941)
O movimento modernista (1942)
O baile das quatro artes (1943)
Os filhos da Candinha (1943)
Aspectos da literatura brasileira (1943)

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Poema Sujo

"Poema Sujo" foi escrito pelo poeta, escritor e dramaturgo Ferreira Gullar durante seu exílio na Argentina