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Dom Casmurro

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Contexto histórico e obra

Colaboração para Folha Online

A obra de Machado de Assis evolui de acordo com a ciência de sua época. Na política, vigora o liberalismo; na filosofia, a corrente materialista; e na literatura e na arte, o pessimismo de Schopenhauer, segundo o qual o homem está no mundo para sofrer, e qualquer parcela de felicidade é paga com mais sofrimento.

Ele passeou por praticamente todos os gêneros literários. Na poesia, começou com o romantismo de "Crisálidas" (1864) e "Falenas" (1870), passando pelo indianismo em "Americanas" (1875), e o parnasianismo em "Ocidentais" (1880). Paralelamente, apareceram as coletâneas de "Contos Fluminenses" (1870) e "Histórias da Meia-Noite" (1873).

Embora de característica mais romanesca, seus livros "Ressurreição" (1872), "A Mão e a Luva" (1874) e "IaiáGarcia" (1878) já traziam embutidos nos personagens o interesse e o desejo da ascensão social comprados pelo dinheiro.

É na década de 1880 que o escritor aprofunda seu pessimismo tão presente em "Memórias Póstumas de Brás Cubas" (1881), "Quincas Borba" (1891) e "Dom Casmurro" (1899). Este último é um dos mais reverenciados de seus livros. Começa então a fase parnasiano-realista quando desenvolveu seu estilo sarcástico, desiludido e amargo.

Capitu é personagem central de "Dom Casmurro", a menina de "olhos oblíquos e dissimulados como uma cigana", que se casou com Bentinho. O filho do casal, Ezequiel, é espelho da suspeita de adultério que corrói os pensamentos do protagonista. Bentinho era obcecado pela idéia de que fora traído pela mulher e seu melhor amigo, Escobar. A história termina sem desvendar o mistério do adultério, deixando as conclusões para o leitor.

Principais Obras

Comédia
Desencantos (1861)
Tu, Só Tu, Puro Amor (1881)

Poesia
Crisálidas (1864)
Falenas (1870)
Americanas (1875)
Poesias Completas (1901)

Romance
Ressurreição (1872)
A Mão e a Luva(1874)
Helena (1876)
Iaiá Garcia (1878)
Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881)
Quincas Borba (1891)
Dom Casmurro (1899)
Esaú Jacó (1904)
Memorial de Aires (1908)
CONTO
Contos Fluminenses (1870)
Histórias da Meia-Noite (1873)
Papéis Avulsos (1882)
Histórias Sem Data (1884)
Várias Histórias (1896)
Páginas Recolhidas (1899)
Relíquias de Casa Velha (1906)

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"Poema Sujo" foi escrito pelo poeta, escritor e dramaturgo Ferreira Gullar durante seu exílio na Argentina