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Morte e Vida Severina

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Contexto histórico e obra

João Cabral de Melo Neto tomou a própria poesia com um dos seus grandes temas. Buscou sempre o verso nítido e preciso. Em "Morte e Vida Severina", sua obra mais conhecida, retrata a condição do retirante nordestino. É Severino que foge da seca.

Desiludido, Severino parte em direção a Recife, trilhando o leito seco do rio Capibaribe.

Na caminho, procura trabalho, mas só encontra morte. "Morte e Vida Severina" é um auto de Natal que persegue a tradição dos autos medievais, fazendo uso de musicalidade e do ritmo.

João Cabral de Melo Neto ao construir os poemas de forma estudada traduz sua marca de verso nítido. Isso está presente em "Psicologia da Composição". Já seu estilo surrealista está presente em "Noturno".

É uma epopéia do sertanejo nordestino. Escrito em autos, o poema é estruturado em episódios. Cada um deles é introduzido por um subtítulo. O conjunto de subtítulos sintetiza todo o enredo: a viagem de Severino.

Principais obras

Pedra do Sono (1942)
O Engenheiro (1945)
O Cão Sem Plumas (1950)
O Rio (1954)
Morte e Vida Severina (1956)
A Educação pela Pedra (1966)
A Escola das Facas (1980)
Crime na Calle Relator (1982)

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"Poema Sujo" foi escrito pelo poeta, escritor e dramaturgo Ferreira Gullar durante seu exílio na Argentina