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Curiosidades João Guimarães Rosa percorreu a zona rural de Minas Gerais,, Goiás, Mato Grosso e Bahia com um pequeno caderno pendurado no pescoço. Nesse bloco, anotava as expressões do povo e os nomes cultos de plantas e animais da região. Em 1929, ainda como estudante, João Guimarães Rosa estreou nas letras. Escreveu quatro contos: Caçador de camurças, Chronos Kai Anagke (título grego, significando Tempo e Destino), O mistério de Highmore Hall e Makiné para um concurso promovido pela revista O Cruzeiro. Visava mais os prêmios (cem mil réis o conto) do que propriamente a experiência literária; todos os contos foram premiados e publicados com ilustrações em 1929-1930. Como diplomata, ele protegeu e facilitou a fuga de judeus perseguidos pelo Nazismo. Pelo feito, Guimarães Rosa e sua mulher foram homenageados em Israel, em abril de 1985, com a mais alta distinção que os judeus prestam a estrangeiros: o nome do casal foi dado a um bosque que fica ao longo das encostas que dão acesso a Jerusalém. Em 1963, foi eleito para a ABL (Academia Brasileira de Letras). Durante quatro anos, adiou a posse. Achava que iria morrer logo depois. Assumiu em 1967, e morreu três dias após tomar posse. Foi internado como prisioneiro na Alemanha durante a segunda guerra mundial. Com os personagens Joãozinho Bem-Bem, Riobaldo, Dindorim, Medeiro Voz, Joça Ramiro surgem os primeiros heróis da literatura brasileira. O amigo e ministro Artur Portela o chamou de "Relógio do Sol", "porque só marcava as horas luminosas". |
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