|
|
Contexto histórico e obra A obra de Ferreira Gullar ferve ao mesmo tempo em que o Brasil mergulha na escuridão da Ditadura de 1964. Em tom panfletário e às vezes agressivo, seus poemas são compostos de versos livres. Sua produção em cordel, embora também panfletária, obedece aos padrões formais. Na sua fase concretista, merece destaque o poema "A Luta Corporal" (1954). Escreveu poemas em forma de cordel. São os casos de "João Boa-Morte, cabra marcado para Morrer" (1962) e "Quem Matou Aparecida" (1962). Saiu do movimento concretista e organizou um grupo de neoconcretistas, que pregavam que arte não era apenas um instrumento de linguagem. Ela também tem uma função social que serve para denunciar os problemas do homem. O "Poema Sujo" (1976) é uma referência para a literatura brasileira. Nele, Ferreira Gullar fala que vê "a morte de forma tranqüila. Quem morre, acaba; é como se nunca tivesse existido". Ele acredita que "nós inventamos Deus. Mas a religião é fundamental. Não é por acaso que a religião sobreviveu a todo o materialismo. Talvez a mais extraordinária criação do ser humano seja Deus". Poesia Contos Teatro Crônicas Memórias |
|