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Vestido de Noiva

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Contexto histórico e obra

Nelson Rodrigues inventou a moderna dramaturgia brasileira. A primeira peça, "Mulher sem Pecado", escrita em 1941, não chegou a fazer sucesso. Foi com "Vestido de Noiva" (1943) que ele ganhou notoriedade. Sob a direção de Ziembinski, o texto trouxe inovações que passaram da linguagem à temática, das marcações às estruturas.

"Vestido de Noiva" apresenta, de maneira inédita, três planos que sugerem ações simultâneas e rompem a seqüência linear do tempo. Deslocou-se do centro de interesse do conjunto de fatos para a maneira como esses fatos são representados diante do espectador.

A narrativa realiza-se como projeção exterior do subconsciente de Alaíde, a protagonista, nos planos da memória e da alucinação. O plano da realidade tem por função apenas situar a aventura do subconsciente. Alaíde acaba de ser atropelada e está recebendo os primeiros socorros: este é o plano da realidade.

No plano da memória, Alaíde contracena com pessoas de seu passado: os pais, a irmã, marido. Descobre que o marido tinha um caso com sua irmã.

Já no plano da alucinação, Alaíde contracena com Madame Clessi, uma prostituta que foi assassinada décadas antes por um jovem amante. Ela havia entrado em contato com o mundo de Madame Clessi ao ler o diário que esta havia deixado no sótão da casa para onde Alaíde tinha mudado com a família.

Principais Obras

Peças
A mulher sem pecado (1941)
Vestido de noiva (1943)
Álbum de família (1946)
Anjo negro (1947)
Senhora dos Afogados (1947)
Valsa nº 6 (1951)
Perdoa-me por me traíres (1957)
Viúva, porém honesta (1957)
Os sete gatinhos (1958)
Boca de ouro (1959)
O beijo no asfalto (1960)
Toda nudez será castigada (1965)
Anti-Nélson Rodrigues (1974)

Romances
Meu destino é pecar (1944)
Escravas do amor (1944)
Minha vida (1944)
Núpcias de fogo (1948)
A mulher que amou demais (1949)
O homem proibido (1959)
A mentira (1953)
Asfalto selvagem ou Engraçadinha (1959)
O casamento (1966)

Contos
Cem contos escolhidos - A vida como ela é... (1972)
Elas gostam de apanhar (1974)

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Próximo Livro

Poema Sujo

"Poema Sujo" foi escrito pelo poeta, escritor e dramaturgo Ferreira Gullar durante seu exílio na Argentina