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Um Certo Capitão Rodrigo

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Biografia

Erico Verissimo

Érico, o grande contador de histórias

LAURIBERTO BRAGA
Colaboração para a Folha Online

De estilo simples, narrativa cinematográfica, ele sabia contar histórias como ninguém. Érico Lopes Veríssimo nasceu no dia 17 de dezembro de 1905, em Cruz Alta (RS). Filho de Sebastião Veríssimo da Fonseca e Albegahy Lopes Veríssimo, Erico Verissimo descende de família gaúcha tradicional, mas falida. Por causa das dificuldades financeiras, não conseguiu terminar o curso secundário. Mas, leitor compulsivo que era, tornou-se um dos maiores escritores da moderna ficção brasileira.

Exerceu diversas atividades: ajudante de comércio, bancário, balconista de farmácia e desenhista na imprensa gaúcha. Depois foi secretário, redator e tradutor da Editora Globo, em Porto Alegre.

Chegou a ensinar literatura brasileira nos Estados Unidos, onde morou por vários anos. Foi ainda diretor do Departamento de Assuntos Culturais da União Pan-Americana.

Leu Shakespeare, Shaw, Wilde e principalmente Machado de Assis. Deixou-se influenciar por todos eles.

Conviveu com escritores já renomados como Mário Quintana e Augusto Meyer. Seu primeiro livro, "Fantoches" (1932) -- uma coletânea de contos --, vendeu apenas 400 exemplares dos 1.500 publicados. O resto um incêndio queimou.

Um de seus maiores sucessos, "Olhai os lírios do campo" (1938), foi a adaptado para o cinema, em 1947, com o título em espanhol "Mirad los lírios Del campo", uma produção argentina dirigida por Ernesto Arancibia. Também virou novela, na "Globo", em 1980, com Cláudio Marzo e Nívea Maria no elenco.

Outro sucesso, "O tempo e o vento" estava programado para ser apenas um volume. Mas, com 2.200 páginas, acabou virando uma trilogia.

Era casado com Mafalda Volpe, com que teve dois filhos: o também escritor Luís Fernando Veríssimo e Clarissa.

Morreu no dia 28 de novembro de 1975, de enfarto, em Porto Alegre (RS).

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"Poema Sujo" foi escrito pelo poeta, escritor e dramaturgo Ferreira Gullar durante seu exílio na Argentina